sexta-feira, 21 de maio de 2010

Era uma vez... [2]

Na verdade eu tinha preparado um post novo que na verdade era pra ontem, mas por falta de tempo, só consegui postar agora, bom aqui vai a segunda parte da historinha de Marinale, espero que gostem...

Depois que Marinale voltou, encontrou todo seu reino em decadência, cheio de miséria, os ricos cada vez mais se apoderando de tudo, apoiando-se nos altos impostos cobrados dos camponeses e até pior, seus amigos foram feitos de prisioneiros, forçados a trabalhar como escravos até chegar o dia da execução de cada um deles. Ela foi até o castelo do pai que dava uma festa imensa para a burguesia, lá eles comiam quilos de carne de porco e carneiro, bebiam litros de vinho e cerveja amanteigada, tinha uma sala do palácio chamada vomitarium na qual um empregado fazia cócegas garganta do convidado fazendo-o vomitar para poder se fartar de novo, Marinale foi até o salão principal, lá viu seu pai o maléfico Giorgório o Maléfico que já estava tão gordo e acabado por causa das festas realizadas todos os dias no palácio que já nem podia mais sair de sua cama.

No salão principal Marinale resmungou todo o ódio e o nojo que estava sentindo pelo pai. Naquele momento ela soube que o tempo gasto nas aulas de ética e de postura que teve não foram válidos de nada, e aí pôde esbravejar totalmente sua ira. Depois de mais de trinta ou quarenta minutos gritando e expressando seu nojo por aquilo tudo, Giorgório, que estava fisicamente impossível de levantar-se e sem um pingo de fôlego para continuar aquela discussão, só conseguiu falar uma palavra apenas, que foi suficiente para que seus impiedosos guardas a levassem embora para assistir a morte de seus companheiros de infância, um a um.

É chegada a hora da execução dos condenados Epelfh e os irmãos corvos, como eram chamados, se posicionaram cada um em seu respectivo lugar na forca, como não eram ricos não tinham direito à guilhotina, Marinale foi amarrada no trono, bem perto dos seus amigos com os olhos abertos para assistir tudo, seu pai o maléfico Giorgório o Maléfico estava um pouco atrás em seu trono, com uma asa frita de choccobbo, ave típica e muito comum em Nesthealm. Os prisioneiros já estavam prontos e posicionados só faltava agora o carrasco fazer seu trabalho e todos voltarem à comilança, o carrasco avaliou as cordas e mais três juízes fizeram esse trabalho, tudo certo, o carrasco se posicionou, e enquanto o padre local fazia a última prece para encomendar as almas, puxou a alavanca que aciona um mecanismo de engrenagens e abre os alçapões da forca ao mesmo tempo, foi o que aconteceu, mas, ao contrário do que se esperava, os amigos de Marinale caíram no chão e fugiram, como num passe de mágica, as cordas tinham se soltado, não se partido, o nó que prendia a corda na estrutura de madeira da forca, que antes tinha sido verificado como resistente, tinha simplesmente se desfeito, a multidão que assistiu a tudo ficou extremamente apavorada, mas alguém sabia o que estava acontecendo...

Fim do capítulo II


Bem, o capítulo final dessa história eu só vou poder postar daqui a duas semanas, por conta da temática, então eu lanço um desafio a quem é maníaco por games e viciado em cinema e louco por literatura. Que tal descobrir algumas referências a filmes, livros e games que eu escondi nessa história, vale também pra o primeiro capítulo.

PS: pra melhorar um pouco as coisas os nomes estão mudados, mas mesmo assim fazem referências aos títulos.

Até a próxima...

By. Gato

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